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O que é autoconhecimento?

O que é autoconhecimento?

O autoconhecimento é um processo contínuo que envolve um entendimento sobre nossas experiências passadas e como elas moldam nosso presente. Momentos da infância, difíceis de lembrar em detalhes, na maior parte das vezes, são determinantes do nosso estado atual e refletem em ações e percepções. Isso, no entanto, fica anulado por um exercício constante de não explorar esse passado ou mesmo tratá-lo como um período perfeito. Até o processo de busca constante pela sanidade mental interfere no projeto de se conhecer e se entender melhor.

 

Na The School of Life, valorizamos essa jornada de autodescoberta porque acreditamos que, ao nos aprofundarmos em quem somos, adquirimos as ferramentas necessárias para entender nossas motivações, pensamentos, comportamentos e emoções. Isso nos permite desenvolver uma versão mais autêntica e realizada de nós mesmos, além de nos proporcionar uma base sólida para enfrentar desafios com mais confiança, tomar decisões com mais clareza e cultivar relacionamentos mais saudáveis.

 

6 boas ideias para quem deseja saber como desenvolver o autoconhecimento

 

O autoconhecimento tem o potencial de nos oferecer um senso mais claro de quem somos, como nossas emoções se comportam, do que precisamos nos atentar em nós mesmo ao tomar decisões e quais podem ser nossas prioridades, necessidades e potencialidades.

 

Para ter essa autoconsciência e fazer com que a maturidade emocional deixe de ser um sonho vago e impossível, sugerimos que você comece considerando seis pensamentos propostos pela psicologia:

 

  1. Quem eu sou hoje é, de certa maneira, resultado de eventos e dinâmicas de uma infância da qual, em grande parte, não consigo me lembrar, e, geralmente, não procuro explorar. É bastante comum estar empenhado em tentar pensar que “foi tudo bem”.
  2. A maioria das nossas dificuldades se resume a uma falta de amor e sintonia na infância. A vulnerabilidade física das crianças tem como contrapartida um elevado grau de suscetibilidade emocional. Não precisa ter acontecido muita coisa para que possamos sofrer e carregar uma ferida.
  3. Gastamos muita energia tentando não compreender nosso passado, em nome do nosso equilíbrio, das nossas ilusões e do nosso respeito próprio. Mas a maior parte do que somos reside no inconsciente.
  4. O que sentimos que acontecerá com determinadas pessoas, geralmente, carrega ecos complexos do que aconteceu em torno de alguém do nosso passado. E, de forma injusta, atribuímos constantemente a quem faz parte do nosso presente motivos e prováveis padrões de comportamento derivados, inconscientemente, de figuras da nossa história.
  5. Tornamo-nos um pouco menos difíceis de conviver quando começamos a apreciar até que ponto estamos distorcendo realidades por meio de lentes arranhadas pelo nosso passado. Maturidade significa não insistir tanto em nossa sanidade.
  6. Regressar ao passado – o trabalho da arqueologia pessoal – será possivelmente assustador e irritante. Seria bastante estranho se não tivéssemos sentimentos confusos sobre toda a questão do autoexame.

 

10 riscos da falta de autoconhecimento

 

Como está detalhado no nosso livro Autoconhecimento, uma das coisas mais impressionantes das nossas mentes é o fato de que quase não as conhecemos. Embora estejamos alojados em nós mesmos, quase nunca conseguimos dar conta de mais do que uma fração de quem somos.

 

O grande risco dessa realidade é que momentos de autoignorância costumam nos surpreender e nos perturbar:

 

  1. Em alguns dias, estamos irritados ou tristes, sem ter a menor ideia do motivo, ou nos sentimos perdidos na carreira, mas somos incapazes de dizer algo além de que desejamos “fazer algo de criativo” ou “ajudar a tornar o mundo um lugar melhor” – planos tão vagos que acabamos vulneráveis a projetos mais robustos de outras pessoas.
  2. Sentimentos e desejos que não foram examinados costumam não nos deixar em paz: eles persistem e espalham aleatoriamente sua energia em questões cotidianas.
  3. A inveja surge como rancor, a raiva se transforma em fúria e a tristeza evolui para depressão. Material rejeitado trava e pressiona o sistema.
  4. Estranhos a nós mesmos, acabamos fazendo más escolhas: saímos de um relacionamento que poderia ter dado certo, por exemplo.
  5. Compramos as coisas erradas e tiramos férias viajando para lugares que não têm nada a ver com o que de fato gostamos.
  6. Não compreendemos direito a maneira como os outros nos veem e acabamos por chocá-los.
  7. A ambição que não se reconhece como tal acaba aparecendo como ansiedade.
  8. A insônia é a vingança dos pensamentos que nos recusamos a ter durante o dia.
  9. Não exploramos nossos talentos profissionais a tempo.
  10. Afastamos amigos através de um comportamento errático e desagradável.

O autoconhecimento nos leva à maturidade emocional

 

O maior feito da psicologia foi ter nos legado a divisão básica entre as duas partes da mente: o consciente e o inconsciente. Ou seja, entre o que nos está imediatamente acessível e o que se encontra nas sombras, e acaba nos surpreendendo em sintomas, sonhos, atos falhos e ansiedades difusas, medos e anseios.

 

A psicologia também insistiu no fato de que a maturidade envolve um esforço constante para transformar o que é inconsciente em consciente, para nos ajudar a conquistar a arte do autoconhecimento. Afinal, como diz o filósofo suíco Alain de Botton, fundador da The School of Life, “Nunca é tarde para aprender algumas coisas embaraçosamente básicas e óbvias sobre si mesmo.”

 

Autoconhecimento nas empresas

 

Profissionais com autoconsciência têm mais clareza sobre suas fortalezas e seus pontos de melhoria e, consequentemente, mais chances de atingir o seu melhor potencial. São, ainda, pessoas mais propensas a desenvolver relacionamentos verdadeiros, o que contribui positivamente para o clima organizacional. Tudo isso, no fim do dia, impacta de maneira positiva no desempenho do negócio.

 

Em entrevista para o Jornal Gazeta do Povo, Diana Gabanyi, CEO da The School of Life Brasil, destacou, ainda, que “o autoconhecimento é a base para empreender”. Na visão dela: na hora de escolher o caminho que você vai tomar na carreira, não é possível imaginar não passar pela autoconsciência.

 

Gabanyi explica que “quanto mais você vai assumindo responsabilidades, o autoconhecimento se torna ainda mais importante, não só para se perceber, mas para enxergar como os outros lhe percebem e, assim, melhorar relacionamentos e conexões; dar melhores feedbacks, entre outras situações”.

 

Clique aqui e saiba mais sobre a Jornada The School of Life de Workshops de Habilidades Emocionais para Empresas.

 

O que os filósofos dizem sobre o autoconhecimento

 

Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates declarou a famosa afirmação de que “a vida não examinada não vale a pena ser vivida”. Quando pediram que ele resumisse todos os mandamentos filosóficos em um só, ele respondeu: “conhece-te a ti mesmo”.

 

Arriscamos dizer que você nunca será realmente feliz se não se conhecer. Por sorte, há muitas ferramentas e práticas que podem nos auxiliar no mergulho em nossa mente e nos levar de uma vagueza perigosa para uma clareza desafiadora, mas que valem a pena.

 

Clique nos links abaixo e saiba como a The School of Life pode te guiar na jornada de conquistar mais autoconsciência:

 

 

“Pode ser mais fácil dominar as dinâmicas de outro planeta do que compreender o que está em jogo nas dobras dos nossos próprios cérebros.”

 

Trecho do Livro Autoconhecimento, da The School of Life

By The School of Life

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