08/23/2024
Autoconhecimento
A Entrevista que Deveríamos Fazer
Do que meu corpo já está farto?
Do que o corpo precisa mais?
O que é pesado demais para meu corpo?
Do que ele tem muito medo?
Onde ele deseja estar agora?
Do que meus ombros precisam?
O que minhas costas querem?
Do que meu estômago tem vontade?
O que significa o zumbido no meu ouvido?
A sociedade de hoje parece estar bastante apegada à ideia de “crescer”. Mas o que realmente provoca crescimento? O que estamos desenvolvendo quando supostamente crescemos? Como crescemos? Podemos pedir ajuda a alguém durante esse processo? Quais perguntas devemos fazer? E a quem? Um ótimo candidato é nosso próprio corpo.
Muito do crescimento é ocasionado por sofrimento, isso não significa que para crescer precisamos sofrer, mas ao superar dores – da perda de um emprego ou de um grande amor, da angústia da desigualdade e da busca pelo sentido da vida – entendemos que continuamos vivos apesar de crises, e que nos fortalecemos por causa delas. No entanto, mesmo compreendendo essa ideia, de que a dor traz grandes lições de crescimento, muito desse sofrimento fica armazenado em nossos corpos: ombros tensos, movimentos encurtados, costas doloridas, uma cabeça que lateja, ou um intestino irritado.
Crescer é ter a coragem de olhar para esses sintomas e perguntar a origem deles, de ser vulnerável suficiente para acessar esse lugar onde um trauma passado se transformou em desconforto físico. Quanto mais aprendermos a olhar para a profunda conexão entre nossas vidas emocionais e nossos corpos, menos o corpo precisará expressar suas queixas em formas sintomáticas, dolorosas e latentes. Assim, talvez possamos entender que quanto mais se cresce, mais se desapega de ideias como “uma autoconfiança inabalável”, “uma necessidade de certeza”, ou até mesmo da própria ideia de que “temos que crescer constantemente”.
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