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Autoconhecimento, Cultura, Relacionamentos
9 ideias de Philippa Perry
Para Philippa Perry a conexão é conosco e com quem está ao nosso redor é o que nos impulsiona. Muito além de dicas e manuais, a psicoterapeuta britânica e embaixadora da The School of Life, que estará no Brasil pela primeira vez agora em novembro, espera que os pais consigam realmente se conectar com os filhos. Autêntica, espontânea, divertida, autora de best sellers sobre saúde mental, parentalidade e relacionamentos, ela é uma verdadeira personalidade em terras inglesas, ela nos ensina a viver melhor.
Para celebrar a vinda dela ao Brasil elencamos trechos de alguns dos seus livros para entendermos mais sobre ele e como suas ideias podem nos ajudar.
“A forma como nos sentimos em relação a nós mesmos e a responsabilidade que assumimos pelas nossas reações aos nossos filhos são aspectos importantes da educação que são muitas vezes negligenciados porque é muito mais fácil nos concentrarmos nas crianças e nos comportamentos delas em vez de examinar como elas nos afetam e, por nossa vez, como nós as afetamos. E não é apenas a maneira como
reagimos às crianças que molda seus traços de personalidade e seu caráter, mas também o que elas veem e sentem em seu ambiente.”
“Uso uma perspectiva de longo prazo sobre a criação dos filhos em vez de uma abordagem de dicas e truques. Meu interesse é a forma como nos relacionamos com nossos filhos em vez de como os manipulamos. Incentivo você a olhar para suas próprias experiências de infância para que possa passar adiante as coisas boas que recebeu em sua criação e abandonar os aspectos menos benéficos.”
“Um pouco de infelicidade é inevitável. Ser infeliz é uma coisa, mas não precisamos sofrer o golpe duplo de nos envergonhar da própria infelicidade. Muitos pais não suportam que os filhos fiquem infelizes e, por isso, embora não tenham a intenção de que os filhos achem que são inaceitáveis quando estão tristes, eles podem crescer acreditando que são. Se nossa tristeza não for levada a sério à medida que crescemos, ou se fomos recriminados por ela, é mais difícil aprender a conviver com ela quando somos adultos.
“Foi reunida uma abundância de dados sobre saúde física e mental, e uma das coisas que ficaram claras é que pessoas satisfeitas e contentes em seus relacionamentos também são consideravelmente mais saudáveis. Envolver‐se na comunidade nos ajuda a viver mais e encontrar contentamento. Embora cuidar do corpo seja importante, cuidar dos relacionamentos é uma forma igualmente vital de autocuidado. Todos vivemos fracassos em relacionamentos ao longo da vida. É importante não nos julgar nem nos condenar por isso, mas aprender e tentar de novo.”
“Todos temos sistemas de crenças diferentes e formas distintas de cooperar uns com os outros. Encontrar um caminho para que seus relacionamentos funcionem tanto para você como para as pessoas ao seu redor pode ser essencial, mas definitivamente não é simples.”
“Uma das formas de aumentar a conexão é falar as coisas na hora e resolver as situações com conversas, em vez de achar que precisamos ter tudo resolvido na cabeça. Isso significa não filtrar todas as suas reflexões. […] Você pode descobrir como se sente na relação junto com o outro, e nem sempre dentro da sua cabeça. Diga coisas de maneira espontânea. Pratique ser você mesmo e não ter certeza sobre como vai ser recebido. Tenha coragem para compartilhar. É uma fórmula infalível? Não. É um risco. Mas é um risco que vale a pena correr. Se só tivermos uma relação com outra pessoa dentro da nossa cabeça, supondo que sabemos sempre como ela vai reagir, não há como realmente termos uma relação com ela.”
“Embora a conexão com os outros seja um desejo humano fundamental, também é importante ter nossos próprios interesses para extrair nosso senso de identidade das coisas de que gostamos, e não apenas dos outros. Isso é particularmente acentuado nos pais. Ser pai ou mãe — ou irmão, namorado ou amigo — não é ser apenas um tipo de pessoa. Nenhum de nós é imutável; os humanos são mais flexíveis e cambiáveis do que isso.”
“Se estiver se sentindo inquieto mas não conseguir entender o que quer mudar, não se pressione a saber. Em vez disso, experimente este exercício: o que vem à sua mente quando você pensa em “envolvimento e empolgação”? Agora pense na palavra “gratificante” ou “realização” — o que vem?”
Veja aqui todos os eventos da Philippa Perry no Brasil: