09/18/2020
Todos, Trabalho
O Que Realmente Deveria nos Motivar no Trabalho
Em um mundo perfeito, quando chegasse a hora de escolher um trabalho, só teríamos duas prioridades em mente: encontrar algo de que gostemos e nos pague o suficiente para custear as nossas necessidades materiais.
No entanto, para pensar tão livremente, teríamos de ser emocionalmente equilibrados de um jeito que poucas pessoas conseguem. Na verdade, quando se trata de escolher uma ocupação, tendemos a ser assombrados por três outras prioridades. Precisamos:
– Encontrar um trabalho que pague não apenas o suficiente para cobrir despesas materiais razoáveis, mas muito mais além disso. Desejamos ter o suficiente para impressionar as pessoas, incluindo até aquelas das quais não gostamos muito.
– Ansiamos encontrar um trabalho que nos permita não estar à mercê de pessoas das quais podemos sentir medo ou desconfiança.
– Esperamos ter um trabalho que nos torne conhecidos, queridos, honrados e, talvez, famosos, para que nunca mais nos sintamos pequenos ou ignorados.
Não é preciso dizer que essas três últimas exigências tornam a vida profissional muito mais complicada e desgastante do que o necessário. Talvez seja por isso que ficamos tão indecisos na hora de escolher o que fazer. Em vez de conseguir focar naquilo que nos interessa e gostaríamos muito de fazer, temos de mudar nossa natureza para acalmar exigências ou expectativas externas.
Algumas pessoas chegam a ter a equivocada ideia de que, por exemplo, não podem trabalhar como professores de jardim de infância, psicoterapeutas, carpinteiros ou cozinheiros. Isso porque essas escolhas relativamente modestas vão contra a nosso grande desejo psicológico de impressionar, ter poder sobre os outros e ser conhecidos por uma maioria.
Acreditamos que temos de almejar carreiras muito mais estreladas, mesmo em áreas das quais não gostamos muito e ainda que precisemos trabalhar muito mais do que seria bom para a nossa saúde ou o nosso relacionamento com a família. Somos propensos a estar constantemente em pânico – porque nessa posição desejada o patamar para “fracassar” é muito mais alto. Um leve vento de desaprovação do público poderá ser sentido com muita força. Sob pressão, podemos tomar medidas apressadas e não examinadas, sem dar ao nosso trabalho o tempo e a calma de que ele precisa. Seremos menos criativos e originais porque os perigos do fracasso parecem muito grandes.
O que nos permitiria fazer as escolhas certas de carreira é algo que parece, à primeira vista, não ter nada a ver com trabalho: educação emocional. Mas, não se culpe pela confusão de pensamentos e sentimentos. Nossa cultura coloca diante de nós uma equação dificílima de resolver: jura que existem trabalhos gratificantes e, ao mesmo tempo, não nos prepara para descobrir nossas aptidões e gostos.
Aqui na The School of Life temos uma série de ferramentas para te ajudar a encontrar solução para esse dilema importantíssimo que muitas vezes tira o nosso sono: a busca por esse trabalho realizador.
Texto da The School of Life
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