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Academia para a Mente

Academia para a Mente

Estamos acostumado com ideia de que as academias são locais onde podemos ir para fazer exercícios para melhorar o nosso corpo. O que é menos familiar é que alguns desses exercícios podem ser realizados com um espírito capaz de resolver questões distintas das nossas mentes.
 
Sabemos, em teoria, que nossas mentes têm o hábito de enviar para nossos corpos assuntos que não conseguem processar ou resolver. Quando um relacionamento fica com um grau de ressentimento, podemos sentir uma grave tensão na região lombar. Se temos um pai que nunca nos ouve, nossos ombros podem ficar rígidos e puxados para cima em direção ao pescoço. A falta de confiança no nosso direito de reclamar pode se manifestar na rigidez dos tendões da coxa.
 
Normalmente escolhemos profissionais para nos ajudar na academia, mas acabamos sentindo falta dessas conexões. Podemos então imaginar uma nova figura híbrida – um treinador versado em terapia ou um terapeuta versado em academia – que poderia conhecer nossas mentes e corpos em novas profundidades e, como resultado, nos submeter a exercícios direcionados e combinados com o que está acontecendo nas nossas mentes.

Poderíamos, em um exercício, começar sendo orientados a nos enrolarmos firmemente em uma pequena bola, abraçando nossos joelhos perto de nós mesmos, para nos reconectarmos com nosso eu infantil que podemos ter a tendência de rejeitar. Depois disso, podemos tentar eliminar um sentimento de inferioridade em relação a um irmão com uma série vigorosa de movimentos amplos de braços. E então poderíamos incorporar a percepção de que podemos nos contentar e fazer reivindicações aos outros fazendo um circuito muito rápido ou subindo uma montanha em uma bicicleta ergométrica.

Não basta apenas saber intelectualmente que nossos corpos são repositórios de dor mental. Temos que levar esse insight do autoconhecimento até onde realmente importa. Precisamos começar a articular nossos membros de tal forma que eles possam enviar mensagens de volta às nossas mentes. Deveríamos aprender a nos mover de uma forma que diga, implicitamente, “chega de sentimento de inferioridade” ou “vamos superar a sensação de limitação”.

Deveríamos introduzir novos hábitos e utilizar equipamentos físicos para nos ajudar a articular a mensagem: “aqui está um futuro mais assertivo” ou “agora não há nada a temer”. As nossas academias estão à espera que exploremos todo o seu potencial como locais para considerar tudo o que as nossas mentes foram incapazes de resolver por si próprias e mandaram para os nossos corpos na esperança de que possam ser percebidos e curados.

 

Acesse aqui nosso calendário para seu desenvolvimento profissional e emocional.

By The School of Life

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