Café da Manhã de Boas Ideias: A Arte da Felicidade

  • Presencial
  • Autoconhecimento

Evento Online

Total

R$69


Inscreva-se

Saiba Mais

Os gregos antigos – particularmente Platão e Aristóteles – não acreditavam que o propósito da vida fosse ser feliz. A proposta deles era a busca da eudaimonia, uma palavra que foi melhor traduzida como “realização, crescimento e florescimento.”

De fato, o que mais importa na vida é ser feliz. Não ser feliz um dia, em um futuro perfeito e inalcançável em que todas as nossas conquistas estarão realizadas, em que a vida será só alegria, em que nada de ruim jamais irá nos afetar. Isso é impossível, e buscar esse futuro ilusório nos custa muita alegria agora. Mas também, ser feliz agora não significa que devemos fazer só o que nos dá prazer imediato, esquecendo de nossos planos e valores.

A verdadeira felicidade só faz sentido agora, porque ela é a nossa disposição para a vida, nossa busca por sermos maiores e melhores a cada dia. Uma vida em que realizamos e falhamos, sofremos e amamos, é a felicidade real e possível. Ela nunca é perfeita e concluída, ela é um processo constante. É nossa abertura para os outros, que nos ensinam e nos desafiam. Nossa abertura para o amor, que nos alimenta e machuca. Nossa abertura para a arte e para a beleza, que nos faz experimentar o maravilhoso. Nossa abertura para a aventura, para o novo, e o risco. E tudo o que construímos no caminho – nossas forças internas e externas, nosso caráter e virtudes, os amigos e amores, as comunidades em que vivemos bem – que nos ajudarão nos momentos mais difíceis.

Neste café da manhã de boas ideias, na nossa sede da Vila Madalena, vamos conversar e trocar ideias sobre a Felicidade, propósito e vida, lembrando que nunca estarmos perfeitamente realizados é fundamental para estarmos sempre florescendo.

Programação
8h15 – Boas Vindas na TSOL
8h30 – Início
10h00 – Encerramento

Guilherme Spadini

Guilherme Spadini é médico psiquiatra e Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo. É psicoterapeuta de adultos e adolescentes, com orientação em psicodrama, psicoterapia existencial e filosofia clínica. Como psiquiatra, interessou-se desde cedo pelos problemas da relação mente-corpo e do método fenomenológico em psicopatologia, levando a um mergulho profundo na filosofia, paralelamente à formação médica. Deu aulas sobre filosofia da ciência e desenvolvimento humano na Medicina USP por 12 anos, e é professor do curso de pós-graduação em psiquiatria forense do Instituto de psiquiatria da USP, onde leciona sobre livre-arbítrio.